O Que Tem na Geladeira? - Resenha crítica - Rita Lobo
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O Que Tem na Geladeira? - resenha crítica

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Saúde & Dieta

Este microbook é uma resenha crítica da obra: O Que Tem na Geladeira? 30 Legumes e Verduras em Mais de 200 Receitas Para Variar o Cardápio

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-8539610914

Editora: Senac São Paulo

Resenha crítica

A inspiração 

Este livro traz dicas de Rita Lobo para transformar as compras comuns, feitas em feiras ou pequenos mercados de bairro em uma alimentação saudável.

A obra é baseada na série também intitulada O que tem na geladeira? do seu canal no YouTube, o Panelinha. Rita Lobo vem se destacando há anos também com atrações televisivas em que democratiza suas lições da culinária, como o Cozinha Prática, exibido pelo canal GNT. 

Rita diz que a comida saudável de verdade é mais simples de ser preparada do que parece. Dentre as mais de 200 opções citadas na obra original, há detalhes também sobre como criar receitas e criar variações saborosas. 

Não há espaço para alimentos industrializados. Os alimentos abordados por Rita vão da abóbora ao tomate, passando pela cebola, escarola, milho, repolho, entre outros.

Além de citar alguns cortes interessantes, Rita destaca a importância da boa preparação das hortaliças, raízes e legumes, bem como receitas incluindo carnes, peixes, frango e lombo. 

Até mesmo um saboroso bolo pode ser melhor aproveitado ao ser preparado com a comida de verdade, sem apelar aos processados e ultraprocessados, contra os quais Rita Lobo faz um apelo pela diminuição do consumo, já que os alimentos de verdade são feitos em casa, não em fábricas. 

Alimentação saudável

A comida de verdade, feita em casa a partir de ingredientes vindos da natureza, é a base da verdadeira alimentação saudável. Pode parecer muito difícil transformar a compra da feira ou de minimercados em refeições variadas e saborosas.

Deve-se atentar especificamente aos cortes, métodos de cozimento e combinações de sabor. Essas três variáveis vão diferenciar o sabor de sua comidinha e devem ser cruzadas para transformar legumes, raízes e hortaliças em pratos os mais variados possíveis. 

É mais importante criar uma refeição que criar uma receita, já que estas costumam vir recheadas de ingredientes industrializados e que não são feitos de maneira natural. 

Comida de verdade 

Rita Lobo trabalha com culinária há mais de 20 anos. Em todo esse tempo, relata ter se deparado com um vasto número de teorias sobre a alimentação.

Foram dietas mirabolantes e milagrosas, modismos que supostamente deixavam para trás todo o conhecimento sobre comida vindo de nossos ancestrais. 

No fim de 2014, ela se deparou com uma definição simples que transformou sua vida de forma definitiva. Ao ler o Guia Alimentar para a População Brasileira, documento elaborado pelo Ministério da Saúde, então coordenado pelo prof. Carlos A. Monteiro, ela viu as seguintes palavras: “a chave da alimentação saudável está em comer comida de verdade. Você não precisa saber o índice glicêmico dos alimentos nem contar calorias, muito menos comprar ingredientes caríssimos para desfrutar de uma alimentação saudável”.

Em suma, a comida de verdade é algo simples. São alimentos que passam pela cozinha da casa de cada um de nós, composta por ingredientes acessíveis e provenientes da natureza, seja por fonte animal ou vegetal. 

O ideal para ter uma alimentação saudável é comer comida variada. Não há necessidade de preocupação com nutrientes ou dietas da moda, tampouco deve-se cair nos truques da indústrias, com suas embalagens tentando nos enganar ao mostrar este e aquele alimento como “saudável” ou “orgânico. 

É preciso, também, ter muito cuidado com os alimentos light, diet, sem glúten e sem lactose. Não há motivos para ingeri-los se não houver uma indicação específica, não há porquê priorizá-los sem necessidade. Afinal, a alimentação saudável não é sinônimo automático de dieta a ser seguida de maneira rígida. 

É fundamental variar a ingestão de alimentos. E isso não é o mesmo que ingerir comida feita em fábricas. Elas estão cheias de aditivos químicos. Faça um exercício simples: leia as embalagens e veja lá o quanto muito do que a indústria nos vende não passa de imitação de comida. 

Os quatro grupos de alimentos 

Foram necessários mais de 30 anos de estudos científicos para chegar aos conceitos do que é ou não a comida de verdade. Os alimentos são divididos em quatro categorias, segundo a classificação do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, a USP.

O mesmo professor Monteiro, citado mais acima, coordenou este estudo e classificou os alimentos em quatro categorias: 

  1. in natura ou minimamente processados; 
  2. ingredientes culinários;
  3. processados;  
  4. ultraprocessados. 

Quando se deparou com essa classificação no Guia Alimentar para a População Brasileira, Rita Lobo entendeu-a como revolucionária: afinal, o segredo da alimentação saudável era comer comida de verdade. Tão simples, mas foram tantos estudos necessários para chegar a esta obviedade.

O ideal é seguir o seguinte esquema: consuma prioritariamente alimentos do grupo 1, prepare-os com os itens do grupo 2, consuma com moderação o grupo 3, e risque do cardápio o grupo 4. 

Pode parecer radical, mas tirar os ultraprocessados da lista de compras, da despensa, da geladeira, do fogão, do forno e das panelas melhora a sua qualidade de vida e a de sua família.

Não custa repetir: comida de verdade é preparada em casa, não na fábrica.

Grupo 1: alimentos in natura ou minimamente processados

Pertencem a este grupo alimentos como frutas, legumes e verduras, carnes, sejam elas de gado, porco, frango ou peixe, arroz, feijão e outras leguminosas, castanhas, ervas e especiarias, farinhas de mandioca, de milho, de trigo, leite, seja ele pasteurizado ou em pó, desde que não seja adicionado açúcar, além de ovos, chá, café, entre outros. 

Alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou animais, sem alteração após deixar a natureza. Em compensação, os alimentos minimamente processados foram submetidos a algum processo de fracionamento, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração ou congelamento que não envolva adição de sal, açúcar, gorduras ou outras substâncias.

Grupo 2: os ingredientes culinários

São eles: azeite, óleos e outras gorduras, incluindo manteiga, banha de porco, gordura de coco e ainda sal e açúcar. Tais produtos são extraídos de alimentos in natura e usados nas cozinhas de casa, refeitórios e restaurantes para temperar e preparar alimentos.

Grupo 3: os alimentos processados

Fazem parte desse grupo as carnes-secas, sardinha, aliche e atum enlatados, frutas em calda, conservas de pepino, palmito, cenoura quando preservados em salmoura com ou sem vinagre, queijos e pães, de preferência caseiros ou comprados a granel. 

Tais alimentos são fabricados pela indústria com adição de ingredientes culinários, mas sem aditivos químicos.

Grupo 4: os alimentos ultraprocessados

Muita atenção aos alimentos que Rita Lobo indica serem riscados de sua dieta: biscoitos, sorvetes, balas que contenham corantes, aromatizantes e outros aditivos químicos, cereais matinais açucarados, pães de fôrma e outros produtos panificados que incluam substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, soro de leite e emulsificantes, misturas prontas para pães e bolos, macarrão instantâneo, caldos, molhos e temperos prontos, refrigerantes e refrescos, produtos congelados prontos para aquecimento, como pizzas, pratos de massas, hambúrgueres, empanados de peixe ou frango. 

Há outros mais compostos por meio de formulações industriais, feitos com substâncias extraídas de alimentos, muitas vezes sintetizadas em laboratório com base em matérias orgânicas, como petróleo e carvão, como corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e outras químicas. 

Os melhores alimentos não precisam de rótulo

Já falamos que a comida de verdade é feita em casa, não numa fábrica. Podemos usar como exemplos os tradicionais arroz e feijão: eles são minimamente processados, pois em seu preparo foram secos e embalados, sem que se adicionasse outros produtos à sua composição. 

Não é à toa que sequer precisam de lista de ingredientes no rótulo. O leite é outro alimento minimamente processado por meio da pasteurização. Em compensação, uma bebida láctea é ultraprocessada com aromatizantes e conservantes que podem ser vistos no rótulo. 

Por mais que a indústria nos ofereça bons truques para agilizar nosso trabalho na cozinha, a leitura de rótulos proporciona uma transformação profunda na maneira como e lidamos com os alimentos. 

E há truques que adquirimos com o passar do tempo para melhorar a qualidade da nossa alimentação. Trocar o molho de tomate comprado pronto, um ultraprocessado, por uma lata de tomate pelado, que é minimamente processado, já faz uma grande diferença.

Notas finais 

Quando o assunto é alimentação saudável, costumamos pensar em receitas caríssimas e dietas muito difíceis de ser seguidas.

Nada disso. Rita Lobo exorciza esse fantasma ao longo de O Que Tem na Geladeira? 30 Legumes e Verduras em Mais de 200 Receitas Para Variar o Cardápio, mostrando que a verdadeira comida de verdade é feita em casa, não fabricada com um monte de químicas que sequer conseguimos falar ao ler rótulos cada vez mais difíceis de ler. 

No original, ainda há a lista de receitas simples para variar o cardápio para que possamos, de uma vez por todas, mudar os hábitos e cuidar mais da própria saúde, evitando ingerir ultraprocessados e priorizando a comida, como ela deve ser. 

Dica do 12’

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Quem escreveu o livro?

Rita Lobo que é uma chef de cozinha conhecida por fazer receitas que se baseiam na ciência para garantir uma alimentação saudável e consciente, traz o livro "O que tem na geladeira?" como um d... (Leia mais)

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